segunda-feira, 4 de junho de 2007

Peste e Sida

Os Peste & Sida iniciam a sua carreira em 1986. Os membros fundadores são João Pedro Almendra (voz), João San Payo (baixo, voz), luís Varatojo (guitarra, voz) e Fernando Raposo (bateria). A este quarteto veio posteriormente juntar-se Orlando Cohen (guitarra) e em 1987 a banda participa no 4º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous.
Entretanto surge o primeiro contrato de gravação com a independente Transmédia e ainda no mesmo ano é editado o LP “Veneno”. A banda começa a dar muitos espectáculos e faz algumas primeiras partes dos Xutos & Pontapés entre outros. Em 1989 é editado o segundo álbum de originais dos Peste & Sida intitulado “Portem-se Bem” e o maxi-single “Reggaesida”, já sem Orlando Cohen. A banda prepara o seu terceiro álbum, que sai em Abril de 1990, com o título “Peste & Sida é Que é!” ao mesmo tempo que João Pedro Almendra abandona. Entra como segundo guitarrista (vindo dos Vómito) Nuno Rafael e Fernando Raposo abandona a bateria entrando para o seu lugar Marco Franco em 1991, ainda a tempo de participar nas gravações do quarto álbum do grupo intitulado “Eles Andam Aí” editado pela BMG em 1992. Sérgio Nascimento (bateria) vem substituir Marco Franco em 1993 e com esta nova formação os Peste & Sida tocam no Terreiro do Paço em Lisboa, nas comemorações do 25 de Abril e apresentam uma versão de Hully Gully, clássico do rhythm'n'blues que intitulam “Bule Bule” lançado em cd-single de edição limitada na festa comemorativa dos sete anos da banda. Em 1994 participam no disco e no concerto de homenagem a José Afonso “Os filhos da madrugada cantam José Afonso” com a sua versão de O Homem da Gaita.
Desde 1991, o grupo começara a ter uma actividade paralela sob o nome de Despe e Siga, interpretando versões em português de clássicos do rock. Durante algum tempo existiriam os Peste & Sida e os Despe e Siga. Em 1995 João San Payo entra em ruptura com os restantes membros do grupo por ser o único a querer manter os Peste & Sida. Convicto de que a banda tinha futuro, João San Payo passou oito longos anos a tentar reunir músicos que garantissem a sua continuidade sem descaracterizar o projecto inicial.
Em Outubro de 2002, a Universal lança a compilação “A Verdadeira História dos Peste & Sida” e em 2003 concretiza-se a reactivação dos Peste & Sida com um espectáculo que esgota a lotação do Santiago Alquimista, em Lisboa. Em 2004 sai o quinto álbum dos Peste & Sida com o título “Tóxico”. Esta edição de autor, gravada nos estúdios Crossover, em Linda-a-Velha, contou com a nova formação da banda: João San Payo (voz e baixo), Orlando Cohen (guitarra), João Alves (guitarra, voz) e Marte Ciro (bateria e voz). Actualmente, a banda conta ainda com João Pedro Almendra, o primeiro vocalista dos Peste & Sida que tendo participado em vários concertos como convidado, entre 2004 e 2005 enquanto integrava paralelamente os Punk Sinatra , decide reintegrar definitivamente os Peste & Sida em Dezembro de 2005, enquanto Orlando Cohen abandona o barco.
Este quarteto comemorou os 20 anos de existência da banda enquanto decorria a tour de 2006 e compôs, gravou e editou o sexto álbum de originais dos Peste & Sida que acaba de chegar ao público em Maio de 2007 com o título “Cai no Real”.


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